sexta-feira, 7 de março de 2025

O inventario das dicotomias

 

Muitos filósofos trabalham com dicotomias:Pascal,Nietzsche,Hegel,um pouquinho Marx e outros que tais.

É sempre uma relação determinada com o mundo:o caniço de Pascal;o além do homem;dialética em Hegel;a relação de trabalho para Marx.

Mas nós acrescentaríamos  os dialéticos e discutir se existe uma dialética em Platão.Proudhon que usa a dialética,os conjuntos práticos,a elaboração de totalidades.Sartre que também maneja isto aí,embora sem reconhecer a anterioridade de Proudhon.

Mas hoje nós falaremos sobre  o homem e o além do homem ,de Nietzsche.

Nietzsche se refere à passagem do homem para o além do homem.O homem ,este conceito abstrato ,é superado pelo além dele,que é a perspectiva(individual?)de cada um.

O homem concretamente ,não submetido a esta idealização,mas  referenciado a si mesmo,se preocupando consigo,inserido nesta “nova” comunidade de perspectivas iguais.

Muito se discutiu este termo ,“super-homem”,mas na verdade Nietzsche  construiu o termo “ além do homem”,alguém que deixou o seu passado e vive num novo presente,produzindo futuro.

É o popular “fui!”,que nós usamos tanto no Brasil.

Nietzsche propõe esta nova figura,que nada tem a ver com estas abstrações racionais,que só existem,segundo ele para confinar naquilo que ele também denomina “ consciência de rebanho”,que é o atributo do moralista,que se compraz em se adequar a estas idealizações!

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