Estou
desenvolvendo o meu trabalho de ponta como sabem,mas não parei de pensar em
filosofia,em politica e outras coisas que sempre me chamaram a atenção.
Principalmente
nos descaminhos da humanidade e seus sofrimentos,que continuam aí diante de
nossos olhos perplexos,mas acostumados.
Então
estou me programando para retornar com os massacrados,os textos de filosofia e
os demais assuntos de que eu tenho tratado estes anos todos.
Tenho
lido muito Nietzsche estes dias difíceis que tenho passado e o próximo deve ser
sobre ele e agora eu faço uma reflexão sobre sua obra.
Como
marxista que fui sempre critiquei o filósofo,na esteira de luckacs,mas hoje
reconheço aberturas,embora também pontos de contato com o marxismo e coisas
igualmente legitimas e verdadeiras em seu pensamento.
No
fundo,no fundo todos querem(Liberais,Nietzsche,Marx)uma humanidade solidária,mas
individualmente livre.
Quer
dizer ,a forma de solidarismo não pode reprimir esta nova individualidade
totalmente livre dos encadeamentos dos outros.
Este
é o grande problema:como associar a coletividade com o respeito à liberdade
individual?
Todas
as grandes correntes modernas convergem para este objetivo,mas esbarram sempre
no modo de fazer,que se torna insuficiente(como nos liberais)ou degringola(como
no marxismo).
E
no caso de Nietzsche,o programa proposto não leva em conta estas inúmeras barreiras
que se interpõem entre os homens e que ele acha ser possível superar com uma
atitude individual apenas.
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