quarta-feira, 5 de março de 2025

Teoria quântica e teoria da relatividade II

 

Continuando os estudos sobre esta disputa  histórica e partindo do artigo anterior,devo dizer que usando o esquema passado nós podemos entender que a visão quântica do universo é total.

Qualquer construção de um campo de investigação parcial e especifico na teoria quântica não elude o fato de que ela é uma proposta universal de compreensão de tudo o que existe .

Nesta perspectiva não há um risco sempre criticado por mim aqui,de que haja uma adequação entre o discurso explicativo e  a realidade?O que contraria a percepção kantiana de que não é possível abarcar o mundo totalmente?

Bem,continua esta percepção kantiana ,na medida em que ninguém tem a condição de notar e perceber todos os fenômenos do real.

Contudo,um principio de indeterminação como algo absoluto parece colocar os mesmos problemas de uma dialética:basta aplicar este principio em qualquer lugar que previamente sabemos o que pode ou não acontecer.

A mecânica quântica tem este viés problemático.A visão de Einstein é muito limitada,mas ele tem razão em desconfiar de algo que explica o universo definitivamente,a partir de uma noção.

Não seria uma recuperação do monismo?Não haveria algo de metafísico na teoria quântica?

São perguntas que me assaltam frequentemente  e que não sei responder,pelo menos agora.

Não haveriam referenciais,como Einstein propôs ,que a colocariam por terra?

São indagações e mais indagações,mas da próxima vez falarei mais sobre a questão do campo,de investigação e das forças da natureza.

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