Continuando
os estudos sobre esta disputa histórica
e partindo do artigo anterior,devo dizer que usando o esquema passado nós
podemos entender que a visão quântica do universo é total.
Qualquer
construção de um campo de investigação parcial e especifico na teoria quântica
não elude o fato de que ela é uma proposta universal de compreensão de tudo o
que existe .
Nesta
perspectiva não há um risco sempre criticado por mim aqui,de que haja uma
adequação entre o discurso explicativo e
a realidade?O que contraria a percepção kantiana de que não é possível abarcar
o mundo totalmente?
Bem,continua
esta percepção kantiana ,na medida em que ninguém tem a condição de notar e
perceber todos os fenômenos do real.
Contudo,um
principio de indeterminação como algo absoluto parece colocar os mesmos problemas
de uma dialética:basta aplicar este principio em qualquer lugar que previamente
sabemos o que pode ou não acontecer.
A
mecânica quântica tem este viés problemático.A visão de Einstein é muito
limitada,mas ele tem razão em desconfiar de algo que explica o universo
definitivamente,a partir de uma noção.
Não
seria uma recuperação do monismo?Não haveria algo de metafísico na teoria
quântica?
São
perguntas que me assaltam frequentemente e que não sei responder,pelo menos agora.
Não
haveriam referenciais,como Einstein propôs ,que a colocariam por terra?
São
indagações e mais indagações,mas da próxima vez falarei mais sobre a questão do
campo,de investigação e das forças da natureza.
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